quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ra deriva em Paraty

Minha deriva durou poucos dias. 
Mas foram dias presenteados pela natureza. 


Quando eu sentia calor, a natureza me presenteava com a chuva. 
Quando sentia frio, ela trazia o sol. 
Quando estava disposta, ela me dava uma subida...
E quando sentia cansaço, lá vinha uma descida...


E assim pedalei por 2 dias seguidos, sem parar.


Estava hospedada no km 6 da estrada Parati-Cunha. Desci tranquilamente pela estrada a pé, em direção ao centro ( seriam quase 10 km).





Logo no começo da caminhada, parou uma moto e me ofereceu carona. Eu aceitei. Era o Evaldo.






Aluguei uma bicicleta na Paraty Tours por R$35,00 o dia. ( Na Paraty Adventures custa R$ 40,00). A bicicleta era ótima, mas os acessórios... O primeiro capacete que queriam me dar era de criança. O segundo parecia de brinquedo. Optei pelo segundo, só pelo fato dele servir na minha cabeça. E o moço ainda me perguntou: quer mesmo um capacete? Quando devolvi e reclamei, a funcionária disse, simpática: "é pra fazer figuração, só pra sair na foto". 


No primeiro dia pedalei pelos arredores ( reconhecimento de terreno?), subi a estrada de Parati-Cunha até o km 8, na cachoeira do Tobogã. E desci. E subi de novo. Fiz todos os mapinhas propostos por eles.










No segundo dia fiz ciclovia da cidade, etc e fui até a entrada de Parati-Mirim. São 10 km de Paraty. Mas quem me deu a dica provavelmente só andava de carro. Disse que era só retão. Sei. Muitas retas, mas muitas subidas também. Fiquei orgulhosa porque consegui. 
Parei na Policia Federal pra perguntar se estava longe e se tinha algum perigo, o guarda me garantiu que era tranqüilo. Mesmo assim não me senti totalmente segura por estar sozinha. Mas lá fui eu. Na ida, tempo perfeito: nem chuva nem sol. No meio do caminho choveu. Mas já com todo o calor e adrenalina foi melhor ainda!!!
10 kms não é nada. Pedalar 100 km seria um desafio, mas 10 pra ir, mais 10 pra voltar, e mais 6 pra subir até onde estava hospedada, mais 6 de descida, e 4 pra chegar na cidade, e mais 4 pro outro lado...etc... foi o suficiente pra me deixar feliz.


Ida, sem chuva.

Volta, ensopada.



Pela estrada afora...


Pela cidade adentro...

Bom, acho q o capacete pelo menos saiu bem na foto.


Estrada Paraty-Cunha - A Estrada Real







Um lixo só para peixe?
Igreja Nossa Senhora da Penha



Cachoeira do Tobogã.


Tinha uma árvore no meio do caminho.

Tinha um buraco no meio do caminho...




Restaurante Vila Verde: parada para o primeiro mergulho.

Primeira cachoeira.
Paraty



Show do Evaldo:


No segundo dia, subo até a cachoeira do Tobogã, e vejo um cara fazendo mil perfomances escorregando pela cachoeira. Olho a placa: Bar do Tarzan. Pensei: ele é O Tarzan. Mas para minha surpresa, era só o Evaldo, que me deu carona de moto no dia anterior.  E, ao sair da cachoeira, vi o cartaz anunciando o show do Evaldo.




Ciclovias em Paraty


Paraty é bem agradável pra se pedalar. A maioria das ciclovias serve para quem usa a bicicleta como meio de transporte, a não ser a da beira do rio, em que as pessoas correm ou ciclam principalmente no final do dia. 


Ciclovia beirando o rio: segura.


Apesar da cidade contar com muitas ciclovias, ainda tem muitos trechos mal sinalizados e que os ciclistas se misturam com os carros. A entrada da cidade deveria ter uma ciclovia, já que circulam tantos ciclistas por lá.


Ciclovia na estrada entre Paraty e Cunha. Muito boa por um pequeno trecho. Depois acaba.
COLOCAR FOTO DA ENTRADA DA CIDADE

















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