sexta-feira, 7 de outubro de 2011

07/10/2011 - Golfinhos e rinoceronte...

Dia de sonhar com golfinhos...

Seria algo muuuuito absurdo procurar no google "o que significa sonhar com golfinhos"? Bom, eu fiz.

Segundo o sonharcom.com,  "um bom prenúncio para o que um futuro próximo lhe reserva;
ao sonhar com um golfinho, isso significa que em breve desempenhará novas funções de muita responsabilidade".

Bom, no caso sonhei com um montão de golfinhos, então significa que terei TODO TRABALHO DO MUNDO!

Enquanto sonho com muitos golfinhos, fotografo um rinossó. : )))



E a fnac de um ângulo que nunca tinha visto...olhando pra cima.
Tenho olhado muito pra cima ultimamente...



E a Fnac estava arrumada para o dia das crianças...

O que eu queria mesmo não encontrei lá.
Mas quando se está a deriva, a gente não sabe o que quer encontrar, certo?
No caso era só um envelope, tamanho a3, que não tinha na kalunga...Na verdade tinha, mas só embalagem com 100. Precisava só de 1%...

Bom, parei pra tomar um suco de melancia com gengibre com a Mari no Florinda, e depois... desci a rua Aspicuelta...
E, olhando pra um lado...

E olhando pro outro...

Na volta pra casa, peguei uma ladeira beeeeem íngrime... fiquei pensando o que aconteceria comigo caso meu freio quebrasse bem ali... então fui bem devagar, a ponto de quase pisar no chão se eu precisasse... Mas meu anjo da guarda me protegeu... o freio quebrou mesmo depois do meu café com minha amiga Ana na Pioneira.

Jogo americano da Pioneira

Pá de lixo da Pioneira pós reforma.


Na porta da casa da Ana, PARADA, meu freio quebrou...
Fui andando ate a Scoobike pra ver se conseguia arrumar, mas dei de cara com a...  janela...
Sorte que o Arnaldo, da Todas as Ondas estava por ali e me ajudou.
Pelo menos voltei pedalando pra casa! : ))))
Afinal, quando se está a deriva, o mundo conspira a seu favor.
A gente confia no mundo e o mundo confia na gente!

A gente pode ter vários abacaxis...

Mas cada um enxerga da forma que lhe convém..
Tudo depende do ponto de vista! Ne?

Falando em ponto de vista...

Acabo de ver uma cena muito bizarra da minha janela.
Tentei filmar, mas está escuro, não dá pra ver direito.
O CET está colocando uma placa de sinalização na minha rua. E sabe como?
Como se colocasse um guarda-sol na areia.
Igualzinho, com a diferença de ser paralelepípedo.



Rachel, para de procrastinar...
Escrever o blog não vai fazer vc escrever a justificativa do projeto...
Esse texto  NAO SAI...E já são 0:25...0:26...0:27...






quinta-feira, 6 de outubro de 2011

06/10/2011 - Descobri o que é estar realmente à deriva...Pontos de vista 1

Dia de descobertas...
Dia de olhar pra cima...
Dia de estar à deriva...
sem culpa!
: )))


Descobri o sentido real de estar à deriva.
Veio de um movimento chamado Situacionismo, criado por Guy Debord, entre outros, que falava sobre a arte de estar a deriva, como modo de redescobrir a cidade. ( Resumo ao lado!).


Achei que essa era eu, mas com fundamento... E foi um alivio descobrir isso!


Eu andava a deriva já há algum tempo, mas não sabia que existia uma teoria com bases científicas pra esse ato que eu chamava "estar sem fazer nada perambulando pela cidade"...


Na verdade, desde que fiquei sem trabalho e quase enlouqueci, comecei a inventar coisas pra fazer, e projetos, e me dedicar ao que eu realmente gostava de fazer.  E claro, se está fazendo nada, ou tudo... sempre depende do ponto de vista...


E o que eu queria fazer? Pedalar, fotografar, escrever e viajar. E o que eu passei o ano fazendo? Exatamente isso. E viajar, por incrível que pareça, pode ser redescobrir sua cidade. Passar a enxergá-la de um outro ponto de vista. E pra isso, a bicicleta foi um objeto tranformador. Em todos os sentidos.
Carpe diem.


E hoje foi dia de olhar pra cima!
Descobri que as folhas secas caem em todos os jardins, mas depende sempre do ponto de vista.

Falando em ponto de vista, em que galinha vc colocaria seus ovos?

Ambas tem 6 ovos...
uma cheia com 6 ovos, outra vazia com os mesmos 6.

Saindo da minha reunião da manhã, eu ia pra gráfica pegar umas imagens que tinha mandado imprimir e tinha PRAZO pra mandar pra um edital justamente sobre urbanidade.
E foi justamente pra esse edital que descobri a tal da teoria da Deriva... e pratiquei!
Estava muito perto da Silvia, minha amiga. Então por que não visitá-la?

São essas vantagens que a gente tem de ficar de bike por ai...
De repente, mudam-se os planos e a gente sente que está EXATAMENTE onde queria estar.



Silvia, vc me ajuda a fazer meu texto sobre Urbanidade x Situacionismo?
Claarrrrro!

Urbanidade...

...Situacionismo.


E acabamos as duas a deriva...sem saber por onde começar...




Bom, eu precisava mesmo passar na gráfica, em frente ao Shopping Eldorado. Não sei se eu estou vendo o mundo com outros olhos, mas tenho sido muuito bem atendida em todos os lugares que eu vou. Sou capaz de ficar até amiga do cara do telemarketing da NET...


Essa é a Renata, da Alphagraphics da Eusébio Matoso.

Renata vai sair no livro do tatuador dela.
O atendimento foi ótimo, mas algo estava errado na impressão.
Então corri la pra Rosana, que ta me ajudando com a direção de arte do projeto, pedir socorro.



A Ro, além de diretora de arte, faz chapéus.


Bom, não conseguimos resolver muito, acabei perdendo a aula de espanhol, então, ja que eu estava ali do lado mesmo... por que não um brigadeiro?



Por sinal, essa embalagem foi feita pela Ro. Adoooro!
Dia de olhar pra cima! E as folhas secas caem na Brigadeiro também...


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

03/10/2011 - A bike ficou a deriva...

Ontem choveu tanto, que acabei voltando de táxi com a Adri.


Precisei roubar essa foto da Adri pra ilustrar nossa volta de taxi pra casa!
Achei muito boa essa foto!
Não tinha enxergado isso! Acho q tenho olhado muito pra cima mesmo...

E no dia seguinte, fui buscar a bike transformadora na x.


E... olhando pra cima...

E... voltando do espanhol...

Atravessando a ponte...

02/10/2011 - A deriva, ainda sem saber...

Casa da xissssss...Pela primeira vez declinei da Ciclofaixa...
Bom, me senti perdoada pela super pedalada de ontem... da Vila Beatriz, passando pela Rua Augusta, pedalando pela Paulista e chegando até a Cinemateca...
Tenho adorado os presentes que ganhei ultimamente: um colarzinho com uma câmera da Silvia Belem, e um colete para pedalar a noite, da Xis.
Ganhar presentes fora de hora é melhor do que ganhar qq coisa por obrigação, no dia do seu aniversário, por exemplo.
Hoje só peguei a ciclofaixa pra aproveitar o S.O.S. GANHEI mais um adesivo para o capacete. E praticamente uma bike nova, depois do cara mexer  nela por 1 minuto. Impressionante, eu fazia o dobro de esforço há um ano...Ou seja, vou precisar reduzir os docinhos pela metade...



Tem um "que"de Dali essa foto?



Olhar colorido!
Sempre...

O aniversário era da Juliana, vizinha da X. Justamente a que não saiu na foto. O rosto dela ficou atrás da grade.

Isso que dá o mundo de hoje. a intenção é cozinhar, mas a pessoa não sai do computador...


domingo, 2 de outubro de 2011

01/10/2011 - Afinal, pra que serve a utopia?

"Ventana sobre la utopia
Ella está en el horizonte - dice Fernando Birri -, Me acerco dos pasos, ella se aleja dos pasos. Camino diez pasos y el horizonte se corre diez pasos más allá. Por mucho que yo camine, nunca la alcanzaré. ?Para qué sirve la utopia? Para eso sirve: para caminar."
Las palabras andantes - Eduardo Galeano


Decidi ir a Cinemateca. Pedalando.


Agora que sou uma ciclista urbana, fico dando desculpas pra ir cada vez mais longe, com o objetivo de dar uma pedaladinha..


O evento era as 19:30. Eu sai de casa as 17hs com o objetivo de fotografar rinos, tomar um sorvete na yoggi, na Augusta, subir pra Paulista e pedalar até a Cinemateca. Nesse caso, cumpri o percurso sem desvios de trajeto.

Final da Heitor Penteado, começo da Dr. Arnaldo.

Rino em frente ao Mube.
Subindo a Rua Augusta...

Passando em frente ao Itau Cultural.
E, olhando pra cima...

Prédio do Itau Cultural
Chegando ao destino final...



Sem contar a chuva que caiu, e o banho q a bike tomou no estacionamento da Cinemateca, foi tudo ótimo.


E, quando eu menos esperava, meu celular apitou uma mensagem, dando uma noticia tranformadora. Ainda não posso postar, mas é algo do assunto profissional que ando batalhando e estudando há uns 2 anos pelo menos... Acho que é um novo começo, uma nova etapa!!


E, quando se está a deriva, as coisas sempre se resolvem tranquilamente, encontrei uma amiga, a Mônica, que colocou a bike no carro, e me levou de volta pra casa! : ))



sábado, 1 de outubro de 2011

01/10/2011 - Cicloativista, eu? Sim.

"O pessimista vê problema em qualquer oportunidade.
O otimista vê oportunidade em qualquer problema."


Não sei de quem é a frase, mas me apropriei.








Comecei a pedalar por um motivo bem simples: fiquei sem carro. 
Hoje em dia, virou uma opção de vida. Acho que viciei...

É fácil virar cicloativista.
Desde que comecei a pedalar, mesmo com todas as pedras e ladeiras no meio do caminho, só vi vantagens:


1-  eu chego antes em qualquer lugar - e se é muito longe, uma ótima desculpa para pedalar
2 - eu ocupo menos lugar, não poluo
3 - minha auto-estima melhorou
4 - meu humor está ótimo, obrigada
5 - como, como, como e não engordo
6 - faço parte de um grupo pequeno, mas que cresce cada vez mais
7 - não tenho mais problemas com o trânsito, nem reclamo dele.
8 - vivo a cidade como ninguém!

Inclusive fico me perguntando toda vez que vejo aquele monte de carros parados no trânsito, o que as pessoas estão fazendo dentro deles...E quando preciso pegar o carro por algum motivo, tambem me faço a mesma pergunta.
E se vejo alguém passando de bike, sempre penso: queria estar no seu lugar.


Tem um site bem legal sobre a velocidade de um carro na hora do rush...


http://www.vadegalinha.org.br


Mas minha dúvida maior é a seguinte, e isso, motoristas me ajudem a explicar:


PORQUE O TRANSITO ESTA TODINHO PARADO, E O MOTORISTA INSISTE EM PARAR EM CIMA DA FAIXA, PRA ANDAR 50 CENTIMETROS A FRENTE E CONTINUAR PARADO, SENDO QUE IMPOSSIBILITA A PASSAGEM DE PEDESTRES  PELA FAIXA?


Bom, o fato é que conquistei uma liberdade que nunca havia imaginado. E passei até a gostar de São Paulo. Percebi que não era da cidade que eu não gostava. Não gostava de passar o dia dentro de um carro, sem trocar nada com a cidade, sem usufruir do que ela me oferece.


Conforme o movimento situacionista, o processo da deriva tem um fim único: tranformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total. E agora que descobri isso, mesmo que tardiamente, não troco essa vida por nada.


Esse blog são fotos e registros de pequenas ( ou grandes) coisas que a gente só vê ( e pode parar pra fotografar ou observar) quando está fora do carro ( além de não ter ninguém buzinando atrás de vc!).
: ))).


ps:  fiquei tão impressionada com as vantagens e o poder tranformador que tem a bicicleta, que vou fazer uma pós-graduação em mobilidade urbana.

Av Paulista as 19:09 numa terça-feira. O farol abre, mas os carros continuam parados.